ATO DE CONTRIÇÃO
Na catedral da noite ante majestosa lua,
sob sua luz branca e fria, confesso, faz-me pecar...
Oh, virgem dos meus sonhos,
despe-te de teus pudores,
deita no côncavo de minhas mãos tuas curvas,
enfeitiça-me com a volúpia de teu olhar...
Embebeda-me com o gozo sudoríparo da tua língua...
Sorve comigo a hóstia dos amantes...