BILINGUISMO DO AMOR
Por vezes breve, às vezes demorado,
jamais nos diz de quais lonjuras vem,
mas só nos vem em paz, bem-humorado.
O amor nos bate à porta dos sentidos,
a fazer-se de sonso e de ninguém,
e mais quer seus atores muito unidos.
Longevo ou passageiro, não se extingue.
E, finito, se expressa em bom bilíngue.
Fort., 30/09/2010.