BILINGUISMO DO AMOR

Por vezes breve, às vezes demorado,

jamais nos diz de quais lonjuras vem,

mas só nos vem em paz, bem-humorado.

O amor nos bate à porta dos sentidos,

a fazer-se de sonso e de ninguém,

e mais quer seus atores muito unidos.

Longevo ou passageiro, não se extingue.

E, finito, se expressa em bom bilíngue.

Fort., 30/09/2010.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 30/09/2010
Código do texto: T2529471
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.