Renúncia

Enquanto o pranto rolava em meu rosto,

umedecido por um amor empedernido,

perdido no confronto com a razão.

Sofrer calado e na dor do pensamento,

o quanto é pouco das cinzas ressurgir,

perder as flores da idade é se auto-destruir.

Absorto em meus sonhos me comovo.

Renunciando, sou feliz e nasço de novo.

Paullo Carneiro
Enviado por Paullo Carneiro em 21/09/2010
Reeditado em 27/10/2012
Código do texto: T2512654
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