POEIRA E DOR
Estradas estreitas, empoeiradas,
Conduzem às longínquas cidades,
Ausentes da palavra piedade,
Sonhos desnudos, almas retalhadas,
Enraizadas nos leitos secos do sertão,
Sentimentos que superam a razão.
Olhos ainda crentes – no sol poente.
Por dentro a fome toca um repente.
- - - - - - - - - - - -
E eu vou falar pra você,
Que nunca foi no sertão,
E se tu quiseres saber,
É pisar naquele torrão...
(Juninho Correia)
Estradas estreitas, empoeiradas,
Conduzem às longínquas cidades,
Ausentes da palavra piedade,
Sonhos desnudos, almas retalhadas,
Enraizadas nos leitos secos do sertão,
Sentimentos que superam a razão.
Olhos ainda crentes – no sol poente.
Por dentro a fome toca um repente.
- - - - - - - - - - - -
E eu vou falar pra você,
Que nunca foi no sertão,
E se tu quiseres saber,
É pisar naquele torrão...
(Juninho Correia)