PRINCIPADO EFÊMERO
Por onde anda o cavalo branco alado
Que um dia me fez príncipe encantado
De um reino muito além da fantasia?
Como pôde deixar-me à própria sorte
Angústia que quase beira à morte
Remoendo meus versos sem poesia?
Quero ouvir novamente o seu tropel.
Ter de volta um castelo de papel.
Por onde anda o cavalo branco alado
Que um dia me fez príncipe encantado
De um reino muito além da fantasia?
Como pôde deixar-me à própria sorte
Angústia que quase beira à morte
Remoendo meus versos sem poesia?
Quero ouvir novamente o seu tropel.
Ter de volta um castelo de papel.