O JOGADOR

É da ganância que se farta o jogador.

Num bingo e num cassino, tem seu paraíso.

Aí, jogando, perde e quer lucrar a rodo.

A sorte não lhe faz favores, nem humor.

Já por não ter bom-senso e pingo de juízo,

seu vício de querer ganhar o estraga todo.

E o jogador carrega a cruz da compulsão.

É, pois, um dependente, e por demais bobão.

Fort., 04/08/2010.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 04/08/2010
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