VISITAÇÃO DA POESIA
Um verso temporão, nuinho, em pelo,
por força, quis me visitar o lápis;
então, eu o tracei, já, sem perdê-lo.
Antes, ele passou por ti, primeiro;
e estrofes outras, válvulas d’escapes,
estas vieram cruas, por inteiro.
Pois, no total, um feixe delas feito.
São versos para ti, bemóis do peito.
Fort., 19/07/2010.