VISITAÇÃO DA POESIA

Um verso temporão, nuinho, em pelo,

por força, quis me visitar o lápis;

então, eu o tracei, já, sem perdê-lo.

Antes, ele passou por ti, primeiro;

e estrofes outras, válvulas d’escapes,

estas vieram cruas, por inteiro.

Pois, no total, um feixe delas feito.

São versos para ti, bemóis do peito.

Fort., 19/07/2010.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 19/07/2010
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