Indiferença!...

Arranquei de mim tua lembrança,

qual fosse espinho cravado no peito...

dilacerando a dor, em lágrimas de sangue!

A (es)correr por minhas veias poéticas,

nas entrelinhas gritantes do teu silêncio...

Que abriu em mim, profundas feridas!

Num coração, ora cicatrizado, imune...

À tua presença, não inflama, mas inda dói!