Quando os meios não existem
Na monotonia do meu instinto, humano
inutilizo a noite como se fosse o dia
sumem todos os encantos
Cubro cega o belo, tudo secumbiu
oculto o pardo dos sentidos
prescindo de caprichos livres, meus gemidos
Depenada fico, escuto como um pássaro
exausta em crer que tive asas
E, temporáriamente desvio-me, dessa natureza
mais humana, e me torno culpável ...