Quando os meios não existem

Na monotonia do meu instinto, humano

inutilizo a noite como se fosse o dia

sumem todos os encantos

Cubro cega o belo, tudo secumbiu

oculto o pardo dos sentidos

prescindo de caprichos livres, meus gemidos

Depenada fico, escuto como um pássaro

exausta em crer que tive asas

E, temporáriamente desvio-me, dessa natureza

mais humana, e me torno culpável ...

Divavid
Enviado por Divavid em 10/06/2010
Reeditado em 18/12/2018
Código do texto: T2311930
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