ONDE TU IMPERAS
(A certa dama deste orbe terráqueo)
Não te afeiam verões, invernos nem outonos,
porque tua beleza não se esteia, apenas,
em partes corporais, alheias à tu’alma.
Somente no teu cerne, já, estão teus tronos
– um belo reino, todo mensurado a trenas,
lá onde meu espírito repousa, em calma.
Das estações, a ti, somente a primavera.
Aqui tu reinas, pois, e aqui tu’alma impera.
Fort., 04/06/2010.