Quimeras (Indriso I)
Quimeras voam em minha mente,
Compondo no céu o balé do sonho
Cingindo o valor do olhar silente
Que me era antes aprazível a ponto
De fazer todo sentido displicente,
Transformar-se em beleza pueril.
Que meras são estas fontes abissais
De onde quimeras batem suas asas.
Rio de Janeiro, 14 de Abril de 2010.