AMANHÃ... CORPUS CHRISTI

Amanhã, a partir da zero hora,

Quero as ruas interditadas de minh’alma...

Cobertas de lindos e maravilhosos tapetes;

Quero pintar, de belos arranjos, os piches do coração,

Caminhar sobre os meus próprios pós, e voar como Fênix,

Renascido das cinzas dos meus próprios venenos.

Amanhã lembrarei, com mais clareza, que minha alma...

Pode ser um lindo tapete, para aqueles pés com marcas de pregos.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 02/06/2010
Reeditado em 02/06/2010
Código do texto: T2295915
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