ÀS VEZES...

Às vezes, em noites escuras, quando relâmpagos cortam os ares,

Aves estranhas voam alucinadas, e bolas de fogos queimam,

Em estranhos altares;

Às vezes, assim estou, a caminhar em densa floresta,

Onde antes o passaredo gorjeava, em vôos rasantes,

Fazendo uma festa;

Às vezes, um limbo corre nas folhas quase mortas jogadas ao chão;

Às vezes estou assim. O lugar que não é estranho! ...É meu coração.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 29/05/2010
Reeditado em 02/06/2010
Código do texto: T2287485
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