ÀS VEZES...
Às vezes, em noites escuras, quando relâmpagos cortam os ares,
Aves estranhas voam alucinadas, e bolas de fogos queimam,
Em estranhos altares;
Às vezes, assim estou, a caminhar em densa floresta,
Onde antes o passaredo gorjeava, em vôos rasantes,
Fazendo uma festa;
Às vezes, um limbo corre nas folhas quase mortas jogadas ao chão;
Às vezes estou assim. O lugar que não é estranho! ...É meu coração.