À QUE SE FOI...

À que se foi, direi do meu afago...

À que se foi, direi – eu não te esqueço.

Tu já me deste o teu amor, por pago.

No mais, o que de ti não justifica

é que se o teu amor eu não mereço,

então tu tens um nó que não se explica.

Agora, somos barcos à deriva...

Amo-te, e tu me amas, mas de oitiva?

Fort., 23/05/2010.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 23/05/2010
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