AO RITMO DA INCERTEZA
Ainda nem notei se gosto mais
do teu corpinho nu, sob uns lençóis,
ou dos teus beijos, quentes e punhais.
Eu descobri, só disto sei, apenas,
amar-te, enfim, inteiramente a sós,
– amor intenso, muito às duras penas.
É que te adoro ao ritmo da incerteza.
E dúvidas não põem boa mesa.
Fort., 24/04/2010.