AO RITMO DA INCERTEZA

Ainda nem notei se gosto mais

do teu corpinho nu, sob uns lençóis,

ou dos teus beijos, quentes e punhais.

Eu descobri, só disto sei, apenas,

amar-te, enfim, inteiramente a sós,

– amor intenso, muito às duras penas.

É que te adoro ao ritmo da incerteza.

E dúvidas não põem boa mesa.

Fort., 24/04/2010.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 24/04/2010
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