LÁGRIMA DA ALMA

Uma singela borboleta,
Na janela embaçada,
Solidária me espia...

A mão envolta na caneta,
Tremula na página esbranquiçada,
Sobre a mesa, o café esfria.

Enquanto a alma descompaçada,

Derrama uma triste poesia.


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CANTIGA

Vaga leve o pensamento,
Se deixa ir com o vento,
Que faz voar meus cabelos.

Abro os olhos de repente,
E encaro o ambiente,
Repleto, intenso de  luz.

Mal me lembro do passado.

Derramo em versos o meu fado.

(HLuna)