Balão de verniz
Quero pecar até o fim do mar
vou me livrar do desejo inerte das ideias
que define
no espirito um eu que fui e nao quero...
nadar forte nas correntezas do mal
pecar até a morte desistir de mim
serei uma explosão solar na vastidão do calice destruido
quero uma concepção
que venha da verdade
da minha verdade
para destrui-la e me tornar outro
no exercicio do eu que sei
vestido de ceu
nu da noite
surrados pelas estrelas
caindo numa galaxia bebada
armado e carregado
sombrio e amedrontado
vou
vou forte e direção as utopias perdidas
pra novamente me perder e recomeçar.