E, O PESCADOR ASSOBIA FELIZ!

À beira do rio, sobre o barranco íngreme,

Uma vara fincada, e um homem que dorme,

Com o rosto coberto pelo chapéu;

Do cesto trançado, já virado na grama,

Fogem alguns peixes em direção ao rio,

Fugindo do homem que dormia olhando pro céu;

O homem acorda. E, segue, tendo no cesto, lambari, Cascudo e bagre;

E, segue assobiando, alegre com a vida, o mais nobre milagre!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 14/03/2010
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