O VELHO DE BARBAS BRANCAS

E o velho de barbas brancas,

Tão paciente, aguardava por meus acertos,

Enquanto eu, impacientemente tropeçava em meus erros;

Acertei algumas vezes, e voltei a errar como antes,

Enquanto o velho de barbas brancas,

Tão paciente, aguardava por meus novos acertos;

E, impaciente pela sombra de barbas brancas que me seguia,

Perguntei: Quem és tu? (...) E, o velho respondeu: Eu sou o tempo!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 13/03/2010
Código do texto: T2137072
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