Chuva e pranto


 
Estou só, à margem do mudo,
olhando para o deserto frio,
em que vive meu coração.

 
Não sei quando há de ser,
mas certamente a chuva passará,
e minha agonia terá fim.

 
O sol há de secar meu pranto.

E a vida voltará a ter encanto.