Inspirado no belo poema
“SILÊNCIO”
Do poeta KNZ
(http://www.recantodasletras.com.br/indrisos/2057973)







BATENDO A MINHA PORTA

Desperta, maninha, acorda!
Que o Sol brilha lá fora
A Zélia também concorda
Que está passando da hora.
 
Pega o teu guarda-chuva
Que eu comprei no Paraguay
A galocha e par de luvas
E da cama vê se sai.
 
Cá em Brasília faz sol
Mando um pouco pra você
Um dia lindo de scoll
Pra sentir e pra beber.
 
Escreva um verso lindo
Como daquele cordel
Inda agora estou sorrindo
Você nos transporta ao céu.
 
Sua história tão bonita
Deixada na minha sala
Na sua página a repita
É um texto de grande escala.
 
**Obrigada maninha querida**
Levanta e venha publicar aquele texto bonito.
Eu fiquei comovida com a beleza ali relatada.
**Beijos, Ulli**
 
(Hull de La Fuente)
 
 

EU TARDEI... MAS NÃO FALHEI!
 
Maninha, cheguei agora,
Depois de uma aventura
Minha manhã foi embora
Depois da acupuntura.
 
Fui na Assistência Técnica
Levar o Grill especial.
Pois a sua eletrotècnica
Em semanas – já deu pau!
 
O bairro do Canindé
Eu mesma não conhecia
Sem o carro, fui a pé,
Andei pra quase um dia.
 
Até que enfim encontrei
O malfadado endereço.
Deixei o Grill e voltei
Para te ler, com apreço.

Aqui também o sol arde
Para castigar a gente.
Mas no começo da tarde
Vem a chuva e a enchente!

 
Mas antes fui almoçar
Que já batia a fome.
O meu pé a incomodar
Com tanto inchaço a dor some.
 
Agora vou atender
Ao que você me pediu
Zélia já veio me ver
O bairro inteiro ouviu!
 
Vou publicar o Cordel
De minhas boas lembranças.
É a verdade – sem mel –
Dos meus tempos de criança.

 
(Milla Pereira)