Silêncio
Entre nós o abismo torna-se algoz
Palavras raras burilam a tua boca
Quase tudo, perde-se, no silêncio oco.
Enquanto a poesia agoniza
o dia desposa a noite, sem lampiões, sem lua
Nós... estátuas recortadas a enfeitar a rua.
Da solidão, o veneno pela boca adentra.
Infiltra-se na ausência das palavras des_atentas.