LÁGRIMAS VERDES
Sinto o golpe do machado,
A força bruta das correntes...
Que avançam sem dó, nem piedade.
Não raras vezes, ainda insisto no que sobra...
Dos meus membros amputados,
Em fazer brotar uma lágrima, em forma de ramos verdes.
Dói em minha ’alma a ignorância e a ganância dos teus atos;
Choro por ti, oh!raça... Pois a morte do verde acelera a tua extinção.