Sanhas do amor...

Extrapolei, da maldade, a conta,

Eu fui ao inferno, revirar minh’alma,

Guardei nas tripas, meus sentimentos.

Plantei meus sonhos, nas terras dos tormentos,

Eu me arrisquei. Ah! Eu desobedeci à calma!

Fui tudo que não me deixasse transformar-me em santa.

Eu quis matar o amor, enraizado em minhas entranhas.

Mas ele é terminal, e é quem me mata, com suas sanhas.