SOBRE ONDAS
Qual uma frágil nave sem rumo,
Distante, em movimentos oscilantes,
Só, ainda, minha vida vaga os mares.
Sem vela, sem bússola, sem leme flutua.
E, insegura, no tempo busca o atracadouro.
Entrementes, vai singrando águas irosas.
Acalenta-lhe a esperança de alcançar a luz,
Seu fanal, sua base, seu porto ... Você.