E, O POEMA NASCEU MORTO...

Ao som da chuva no telhado,

Sobre a mesa uma folha branca,

E, a alma grávida de um poema;

A folha, qual branco lençol,

À espera de um poema que demora em nascer,

E, o poeta sentindo as dores do parto.

Tarde da noite... A lágrima, em rolar insiste;

O poema nasceu morto... O poeta está triste!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 25/11/2009
Reeditado em 25/11/2009
Código do texto: T1942857
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.