Tango Navalha

Navalha tango

Calem-se os profanos, porque um tango se escuta,

Desiludida madrugada triste de abandono,

Na prenhe’scura rua de cabarés e putas...

Ao tango feito réquiem compassado,

Assomem-se bêbados e vagabundos,

Para um gigolô que na esquina foi cortado...

Corta ao tango o dançarino navalha.

Dança a percanta com seu vestido mortalha.