DULCÍSSIMA
As mãos mostram-me o caminho,
a pele implora, agoniza, incendeia,
o corpo queima de extraordinária sede.
O céu abençoa o diabólico carinho.
Com a noite calma e clara pela lua cheia
nossas sombras deitam-se na parede.
Uma brisa obscena arrepia e desatina.
E eu bebo em tua fonte de água cristalina.