CASTIGO
De mãos dadas, eu e a teimosia
a espera de um milagre impossível,
um sopro qualquer de esperança.
Esta indisfarçável mania:
eu ainda te espero, irredutível.
Trago a poesia morta como herança.
O poeta nessa ilusão que dilacera.
E a eternidade é o seu limite de espera.