LICOR DE ABSINTO

Ao que me calo sinto
o poço pensamento
envolto em labirinto.

O que falo esvai-se extinto
no soprar do vento
a dor de que não minto.

Bálsamo unguento distinto,

Bebo o licor de absinto.


Brasília, madrugada de 18/8/2009
Adeus.
LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 18/08/2009
Reeditado em 18/08/2009
Código do texto: T1760087
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