Cárcere da alma 

 
É cantar um canto triste.
Canto de amores perdidos.
Sons dos sonhos esvaídos.

Da dor e da lágrima ... é a junção.
Em desespero ... fugir pela contramão.
É o "viver" sem vida, o "acordar" em vão.

É ter a tristeza como conselheira, a dor como carcereira.

Sendo eu, de mim mesma... a prisioneira!






Carinho em forma de comentário :

Seu versejar se liberta
Das garras do carcereiro
Que lhe prende, que lhe aperta
Que lhe oprime o tempo inteiro
Onde o seu corpo é o seu gueto
Me faz lembrar meu soneto
Do amor prisioneiro.
- Heliodoro Morais-

Obrigada pelo carinho querido ... amei.







Loira Paulista
Enviado por Loira Paulista em 12/08/2009
Reeditado em 12/08/2009
Código do texto: T1750000
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