COBIÇA.
Não absolvo sequer meus pensamentos
“rudes canalhices eróticas”,
exortados neste olhar indelicado.
Ousaria, talvez uma expiação,
se assim, permitisse este meu ato.
Mas eis que o desejo instiga!
Na racionalidade careço do arrependimento.
Um flerte desairoso fundamenta o pecado.