Quem me dera ser um sopro, leve agitação no ar.
Liberta por um profundo suspiro de saudade.
Iria tocar tua boca, te invadir, te arrepiar.
Percorreria sem pressa todo teu interior.
Na busca incoerente de quanto de mim em ti resta.
Ávida, procuraria saber se ainda tenho o teu amor.
Vasculharia tuas lembranças a procura de alguma inconfidência.
Talvez morresse ali, sem encontrar de mim, nenhuma evidência!