FEBRE

Galguei de tua paixão a febre;

rasguei, despedacei o teu teor alegre

prostrado, inerte, diante de mim.

Faiscando mágoas desdouradas

em carência e perdição sufocadas,

uma existência penetra na outra.

E sugam-se em batalhas revoltas...

E o amor se arranha, em brados loucos!

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 31/07/2009
Código do texto: T1728865
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