Segredo*
Os dedos aguardam a carícia da poesia
Versos jazem nos braços, adormecidos
Acalentados em sons incontidos.
É sempre assim que a inspiração não vem
Esvaída em pó, em cinzenta poeira de mim
Quando mergulho num silêncio sem fim.
Ensurdece-me o que não liberto, o que não escrevo
Na memória de um poema habita um segredo.
Karinna*
Os dedos aguardam a carícia da poesia
Versos jazem nos braços, adormecidos
Acalentados em sons incontidos.
É sempre assim que a inspiração não vem
Esvaída em pó, em cinzenta poeira de mim
Quando mergulho num silêncio sem fim.
Ensurdece-me o que não liberto, o que não escrevo
Na memória de um poema habita um segredo.
Karinna*