Segredo*

Os dedos aguardam a carícia da poesia
Versos jazem nos braços, adormecidos
Acalentados em sons incontidos.
 
É sempre assim que a inspiração não vem
Esvaída em pó, em cinzenta poeira de mim
Quando mergulho num silêncio sem fim.
 
Ensurdece-me o que não liberto, o que não escrevo
Na memória de um poema habita um segredo.
 
Karinna*

Karinna
Enviado por Karinna em 02/07/2009
Código do texto: T1679014