DAS DORES
Sangro na realidade de ódios,
encoberta em fantasias de ópios,
que destrói sem motivos óbvios.
Ardo com esta alma que chora,
perpétua, no calabouço onde mora,
pelo gosto de morte que se aflora.
Passado insano que aniquila o presente...
E sigo teso rumo a um futuro doente.