DAS DORES

Sangro na realidade de ódios,

encoberta em fantasias de ópios,

que destrói sem motivos óbvios.

Ardo com esta alma que chora,

perpétua, no calabouço onde mora,

pelo gosto de morte que se aflora.

Passado insano que aniquila o presente...

E sigo teso rumo a um futuro doente.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 23/06/2009
Reeditado em 20/08/2009
Código do texto: T1662749
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