MINHA CACHAÇA

Anos a te querer, mas quão me dás trabalho!...

Por isso, estou de nervos que só um frangalho.

Ando sempre de sangue quente, na garganta.

Contudo, não desisto de querer-te ainda!

Se te dou por gostosa? Ah!... Tu és é linda!...

Acho que, por estranho bem, teu ar me encanta.

Depois de três milênios, sei!... Não aches graça.

A valer, tu viraste foi minha cachaça!...

Fort., 14/06/2009.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 15/06/2009
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