Virtual
Quero ver-te e tocar os teus cabelos
Sentir-te, imberbe, a roçar a minha face
Do abraço, desejo a quentura, a envolver-me.
Lá fora, a madrugada fria, adentra à espera do sol
Na minha frente, tua imagem apenas, não consola
Quero-te, atravessando este umbral, quero-te agora.
Sou poeta apaixonado, cansei da metáfora
Ultrapassa esta tela, o virtual já não me basta.