Horas que passam...
Eu me curvo resignada a dor presente,
que de repente trouxe o desamor,
um toque frio, amargo e deprimente...
...um tétrico momento de amargura.
E eu parada aqui, feito um dormente,
que em vida a própria vida sufocou.
Me curvo as batidas do relogio...
...em cujas horas passam, sem ternura.