Indriso nº 2


Há sombras errantes
No meu vácuo imenso da saudade,
Onde varam suspiros constantes.

Há madrugadas sibilantes
De vento frio, sinistros pedaços
Das minhas noites de solidões ululantes.

Mas também há chuvas que ainda caem do céu.

Rios onde navegam os meus barquinhos de papel.


Santiago Cabral
Enviado por Santiago Cabral em 10/02/2009
Reeditado em 10/02/2009
Código do texto: T1432058
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