Cama vazia


Ah! Saudade... Tempo que sempre chega
Cutuca sem piedade o coração
Quer instalar-se... Senta... Aconchega.

Anda prá lá, pra cá, quer minha mão
Mas não as dou porque escondi toda:
Quero do amor a polinização!

A cama vazia... E nela a saudade...
Deitar-me, agora, parece traição.

Marlene Vieira Aragão

São Paulo, 02/02/2009
MVA
Enviado por MVA em 06/02/2009
Código do texto: T1425125
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