Indriso(Perdoem)

Perdoem-me a espada da fala

o sal de cada dia que cala

o barro que emoldura minha palavra.

Perdoem o poema que repousa

irrequieto, nervoso,dentro é ferino ,

é lâmina,navalha que não se compartilha.

São cortes da alma e não harmonia ...

que não arredam um palmo além de mim .

4/02/2009

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 04/02/2009
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