Indriso(Perdoem)
Perdoem-me a espada da fala
o sal de cada dia que cala
o barro que emoldura minha palavra.
Perdoem o poema que repousa
irrequieto, nervoso,dentro é ferino ,
é lâmina,navalha que não se compartilha.
São cortes da alma e não harmonia ...
que não arredam um palmo além de mim .
4/02/2009