Canteiros sem botões

Pelos ermos espalhei o segredo do teu nome
E, em raios de néon, inscrevi no coração,
O perfil do teu semblante e depois emudeci.

Se mais tarde, ao contrário, eu andei  pela cidade,
Outras luzes me roubaram  a  ventura  do querer
E, ao perder o teu calor, tudo em mim morreu um pouco...

Ora conta doce amor, onde vais por entre as sebes?
Na manhã de primavera, há canteiros sem botões.

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