PEREGRINO SOLITÁRIO


Preso minha boca no cálice
Do vinho que é sangue no tempo
Escritas de morte num códice

Fulgura ao sol meu lamento
Meu corpo repouso no ápice
Renovo as defesas ao vento

Percorro os caminhos de areia...

Solitário e o cajado à frente.

Roberto Dourado
Enviado por Roberto Dourado em 27/01/2009
Reeditado em 27/01/2009
Código do texto: T1407395
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