NA SILHUETA DO TEU CORPO
Na falda da silhueta do teu corpo
Eu me vejo no meu sonho a navegar
E na eriça de tua pele a nau que encalha
Eu, marinheiro, preso assim, todo absorto
Nas águas claras dos teus poros a mergulhar
Eu hasteio o mastro inteiro o quanto valha
E de amor sirvo-me da vida no arfar
Pois como esteio vens à vela se agarrar
Na falda da silhueta do teu corpo
Eu me vejo no meu sonho a navegar
E na eriça de tua pele a nau que encalha
Eu, marinheiro, preso assim, todo absorto
Nas águas claras dos teus poros a mergulhar
Eu hasteio o mastro inteiro o quanto valha
E de amor sirvo-me da vida no arfar
Pois como esteio vens à vela se agarrar