NA SILHUETA DO TEU CORPO

Na falda da silhueta do teu corpo
Eu me vejo no meu sonho a navegar
E na eriça de tua pele a nau que encalha

Eu, marinheiro, preso assim, todo absorto
Nas águas claras dos teus poros a mergulhar
Eu hasteio o mastro inteiro o quanto valha

E de amor sirvo-me da vida no arfar

Pois como esteio vens à vela se agarrar
Roberto Dourado
Enviado por Roberto Dourado em 11/12/2008
Código do texto: T1329356
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