INDRISO n.16
O Pandemônio
No ar, vibra um ser meio alado.
Seria anjo, arcanjo ou demônio,
este que me faz um pandemônio?
...
Suas mãos pressionam o meu corpo,
e vão encontrando umas certas veredas -
(in)domado, ele incendeia em labaredas.
O pecado não mora apenas ao lado!!
Eu ouço o som de sua flauta de sopro...
Silvia Regina Costa Lima
25 de novembro de 2008
Tela de Nicolas Poussin
O Pandemônio
No ar, vibra um ser meio alado.
Seria anjo, arcanjo ou demônio,
este que me faz um pandemônio?
...
Suas mãos pressionam o meu corpo,
e vão encontrando umas certas veredas -
(in)domado, ele incendeia em labaredas.
O pecado não mora apenas ao lado!!
Eu ouço o som de sua flauta de sopro...
Silvia Regina Costa Lima
25 de novembro de 2008
Tela de Nicolas Poussin
Conta-se que:
* Pã era o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega. Residia em grutas e vagava pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. Era representado com orelhas, chifres e pernas de bode.
Amante da música, trazia sempre consigo uma flauta.*
Era temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos a Pã; daí o nome pânico.