AO CAIR DA TARDE...
Cai a tarde, como todas as tardes.
Olho as montanhas... não vejo além delas...
Minha visão é limitada em tempo e espaço.
Tento sondar o infinito, ir além do horizonte;
Meu vôo é rasteiro, pesado, preso à matéria.
Acorrentada, resta-me sonhar, apenas sonhar...
Nos braços da noite chega a primeira estrela...
Contemplo o invisível... elevo ao céu uma prece...