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Outubros
O perfume e o olhar de níveas flores que abro,
Na cadeira de balanço ao esplendor de um ocaso,
Para ondas de remanso guia-me o astrolábio.
Velho sentimento solto, primaveras e outubros,
Sou jasmineiro mimoso, pétalas com que te abraço,
Neste jardim de alvoroço sou estrela em teu regaço.
Este linho tão cheiroso eu oferto e agradeço,
Fino dom, tão gracioso, que de ti jamais esqueço.