Europa
Enlata-se no vitral do sofrimento escolhido
Sua realeza impune da lástima em fagulhas
Ela ainda se retalha em pedaços largos à sangue
Ainda que dentro do poço fecundo uma mão
Abriga-lhe a lamúria contida da não soltura
Espelhos agora refletem o ego pertinente a ela
No desposo das flores entoam o consolo pretérito
Lembranças em salvaguarda do corredor da vida.