Europa
 
Enlata-se no vitral do sofrimento escolhido
Sua realeza impune da lástima em fagulhas
Ela ainda se retalha em pedaços largos à sangue
 
Ainda que dentro do poço fecundo uma mão
Abriga-lhe a lamúria contida da não soltura
Espelhos agora refletem o ego pertinente a ela
 
No desposo das flores entoam o consolo pretérito
 
Lembranças em salvaguarda do corredor da vida.
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 16/09/2008
Código do texto: T1180611
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