A Dieta
Eu não aguentava mais aquela situação:
Andava na rua, as pessoas se entre olhavam, e eu sei que era sobre mim que elas cochichavam...
Era motivo de gozação no ônibus, sópelo simples fato de não passar na catraca,
Cansei de quebrar cadeiras e sofás por onde sentei,
tinha que ser sempre a última a comer, por medo de faltar alimento aos outros,
enfim,
era uma longa jornada de luta contra a balança.
Mas nada dava certo.
Então procurei um médico, que me deu uma dieta radical, e segundo ele, infálivel: Cortou doces, todas gorduras, massas, etc. E diminuiu a proporção das refeições.
Eu que comia três conchadas de feijão, com muita farinha, pimenta, completava com aquele arroz gorsuroso, e complementava com uma bela duma costela gorda e assada, e de quebra uma(s) batata(s) frita, tive que me contentar com arroz integral, alface OU agrião OU acelga OU outro mato qualquer.
Me indicou também exercícios físicos, corrida pela manhã, e um misto de abdominais, flexões e muitos outros que cansam só de falar.. Uff!
Segui a risca as indicações do dito cujo, eu já estava acabada, perdi minhas forças, já naum tinha nem cor...
Quando retornei no médico, uma surpresa e tanta: Em duas semanas dessa dieta infalível, tudo o que consegui perder foram 14... dias!